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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sina.

Talvez se as escolhas fossem outras e eu aprendesse quando deveria ter aprendido,
Estaria em outro lugar com outras pessoas?
Não teria sofrido tanto nem errado tantas vezes?
Caberia apenas eu andar em caminhos já traçados onde saberia o rumo certo,
E não andar, andar e mais andar sem saber aonde chegar?
No fim eu meus pais olhariam para mim e um lágrima correria dos olhos deles,
Sabendo que eu tinha feito tudo conforme deveria?
E não ter feito tudo conforme eu queria,
Pois hoje sei que estou errada e caberá a eu carregar essa culpa?
Ou daqui a uns cinco anos quando todos meus colegas de escola estiverem formados,
Meus pais choraram na formatura, não minha mais sim de alguém que será alguém,
Ao inverso da filha deles que nunca será nada carregando sempre peso,
E nunca conseguindo superar o passado.
Quiçá eu seria alguém que quando olhasse as fotos sentiria mais orgulho e não raiva,
Por não ser nada, nada alem de um nome, que não leva a nada, a ninguém com referencia.
As oportunidades seriam outras e o mundo abriria portas a mim,
Não seria a mesma, aonde entrasse me sentiria bem e teria certeza que não me envergonharia por ter errado não uma ou duas vezes mais 5, 6 ou tantas outras.
Poderia assim contar aos meus filhos como eu consegui superar tudo,
Quando entrei na faculdade, e o quanto foi difícil me formar com tantos torcendo contra.
Era apenas eu remando contra a maré.    
Porém como diz minha mãe: “Se a vida lhe der um obstáculo, faça dele um desafio”.
E será assim que eu farei cada dificuldade eu abraçarei-a com força e determinação,
Nem se quer um dia desistirei de alcançar meus objetivos, em cada amanhecer verei no sol a inspiração para seguir meu dia brilhando ate que não possa mais respirar.